domingo, 19 de abril de 2009

o erro




















cibernético serei
sem pensar em mais
onde foi que errei
pensei sermos iguais

juntos fomos ao limite
fora de horas por demais
mas a distancia ñ permite
que nos conheçamos mais

vivo tudo como magia
sem truques e enganos
por ti muito faria
se um dia nos encontrarmos


esqueço as horas de solidão
com memórias de outras horas
sinto mais a força da paixão
imaginando que muito adoras


na poesia algo nos toca
no intimo de cada coração
sinto a falta da troca
preciso muito dessa paixão


o vento traz e leva
sopros e vendavais
o sentimento me eleva
a lugares celestiais


há calores que incendeiam
há amores distanciados
há arrepios que me gelam
há momentos amargurados


está um dia soalheiro
bate forte em devaneio
meu coração prisioneiro
espera o teu, que não veio


não veio nem sei se virá
espera será a eternidade
mas um dia tudo se tornará
num momento de felicidade

madruga

quinta-feira, 16 de abril de 2009

eu fiquei!


...só me dei conta do sofrimento, ao ler o passado da aurora, que brilha.
pois havia coisas antes sentidas, só hoje entendo as feridas, que aos poucos se tornam cicatrizes, de uma vida de sentimentos proibidos mas nem por isso, perdes a força....que muitas vezes nela me revejo! corro atrás...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

um dia lindo


Ainda o dia estava a nascer já eu sorria, pois meus olhos contemplavam algo nunca visto antes. Só em sonho mas nunca com todo aquele brilho e nitidez. Como se não basta-se mais encantado fiquei com toda sua magia, força, garra e acima de tudo a arte transbordava, reconheço que cheguei a sentir arrepios, que não de frio, era algo muito profundo o que sentia nesse momento. Adormecer nessa madrugada era mentira, primeiro algo em mim não me permitia abandonar aquele momento tão novo e real. Mesmo chegada a hora de descansar o corpo, a mente essa ainda lá estava e parecia não querer de lá sair, horas se passaram.
Ao acordar continuava no meu pensamento, chegando a pensar ter vivido um sonho, mas tinha sido bem real.
Eram onze da manhã ao receber o correio chegava uma embalagem para mim. Parecia um reformado á espera da sua pensão. De imediato tentei abrir mais parecia um puto a tentar abrir um presente muito desejado, com esforço lá consegui ter contacto visual com aquela pintura mágica que muito significado tem. Imóvel fiquei, arrepiado, feliz e emocionado me lembrava dos momentos em que foi criado com tanto sentimento, arte e amor. Poderei viver cem anos já mais esquecerei tal agrado. Obrigado meu amor.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

eternidade


As tardes são longas! A espera e o silencio amordaçaram a vontade de reagir.
Não quero tirar a mordaça que me sufoca, como que um masoquista, quero sentir dor
nem que me provoque chagas. Só noutra dimensão tenho a paz interior, essa em que entras e me fazes respirar, criar e renascer. Renascerei por ti e para ti, sempre que contigo estou tudo faz sentido, sem ti estou perdido, perdido em pensamentos que me confundem e tornam vulnerável. Preciso respirar-te, ouvir-te, ver-te, tocar-te.
´Mesmo assim amo como nunca amei, sofro como nunca sofri, desejo como nunca desejei.
Estarei a enlouquecer, pergunto-me ás vezes, pois louco serei porque jamais te esquecerei.

madruga

sexta-feira, 10 de abril de 2009

gritos da alma


meu coração é como um livro
todo ele de linda poesia
muitas vezes até eu deliro
quando me falta tua companhia

deveras perdido na solidão
procuro resistir á loucura
e mesmo quando me sinto no chão
prometo não desistir da procura

procura essa que não termina
por causa dela minha alma grita
nos teus olhos que não de menina
mas sim de mulher muito aflita



numa tela uma pintura
de um momento inesquecível
para sempre uma gravura
de um sentimento apetecível

em teu mundo eu entrei
mas desde cedo entendi
que muito me aventurei
e muito mais eu aprendi

madruga

quando ele bate mais forte


a ânsia me tirou a calma adquirida
quando não estou contigo querida

Eu queria ter a lua
e teus olhos lá pintar
não irei contar pra rua
esta vontade de te amar

a tua voz soa bem
mesmo no papel
me leva para alem
e deixa sabor a mel

estou doido por te ver
e de teu corpo tocar
morrerei de prazer
se o nosso amor ganhar

perguntei a um colibri
se viu o meu amor
mas logo descobri
quem te viu foi um beija flor

oiço o vento soprar
temo pelo dente leão
quero muito te amar
junto ao meu coração

quem me dera ser o autor
dos livros que já leste
para veres a cor do amor
como eu vejo desde q apareceste

falo mais que um Gaio
sei que sou falador
e tu chamas-me papagaio
mas por ti sofro de amor

se eu fosse de Lisboa
morava na Mouraria
podes não ser toda boa
mas imagina o que eu faria

se em teus olhos espelha-se
todo amor que tenho na alma
nem que eu me esfarrapa-se
para que te sentisses calma

tudo isto tem direcção
mesmo estando distante
mas mantenho a condição
que meu amor é constante

madruga

quinta-feira, 9 de abril de 2009


Fiquei sem gota de sangue!

Na chuvosa e fria noite, perdido fiquei sem em mais pensar do que nas curtas palavras que me ás dito!

Interroguei-me várias vezes o que se estaria a passar contigo naquele momento? sem respostas imediatas

a tormenta dava cabo de mim, como que um sabre me trespassa-se o peito, nem gota de sangue havia para derramar

pois a culpa apoderava-se como que uma nuvem negra se apodera dos céus numa noite como a de hoje.

Perdi o sono que antes sentia.

Senti que estava ás avessas e ao contrário de tudo até aí imaginado.

Muito pensei no que te poderia acontecer ao seres confrontada com tais segredos por nós vividos tão intensamente

mesmo que virtuais, muito profundos e únicos.

Escrevo com a sensação de perca, perca de algo que nunca tive, que sinto gostar, e jamais esquecerei.

Foste como que um raio de sol que iluminou a minha vida, e me mostrou que era possível renascer, como na primavera

toda natureza ganha nova vida, eu também me sinto como uma árvore a florir. mas de repente veio alguém e com um machado

afiado me cortou os ramos carregados de lindas flores brancas, flores essas que sonhava deixar cair sobre os teus cabelos e

ver como te sentias feliz por tal acto de amor.



madruga

segunda-feira, 6 de abril de 2009


Amo a noite! Amo a antiga palidez do luar!
A flor presa aos cabelos soltos de algum ramo!
Uma folha que cai! Um perfume no ar
onde um desejo extinto sem querer inflamo!

Amo os rios! E a estranha solidão em festa,
dessa alma que possuo multiforme e inquieta
como a alma multiforme e inquieta da floresta!

Amo a cor que há nos sons! Amo os sons que há na cor!
E em mim mesmo - amo a glória de sentir-me um Poeta
e amar imensamente o meu imenso amor!.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

inicio á poesia

o que olho

para ti já eu olhava
enquanto lia a tua mensagem
e só em ti pensava mesmo
antes da sua chegada

contigo perco as horas
e nem sinto o tempo
sem ti não aguento
ai o tempo que demoras

eu queria ser poeta
para poemas te escrever
mas mesmo sem o ser
vou-me fazer crer
que um dia tenha o sonho
de não te imaginar
aí tenho a certeza
de te estar a tocar
tocar ao de leve será
que só assim o imagino
posso ter o braço forte
mas ao pé de ti serei menino

madruga

david gilmour

david gilmour
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